domingo, 21 de setembro de 2008

Em busca do video perdido


A pesquisa está direcionada neste momento em descobrir novos artista . E novos espaços abertos para a produção desta linguagem.
Em um territorio tão extenso e diverso. A produção que de inicio me pareceu pequena se mostra grande e consistente. Muitas coisas que estão sendo produzidas não se encontra no eixo Rio-São Paulo.
Sim, no país é ainda um misterio a ser desvendado e um rico báu de surpresas.


domingo, 7 de setembro de 2008

videoarte no brasil em resumo

‘’O vídeo arte imita a natureza, não em sua massificação ou em seu aspecto físico, mas na sua estrutura temporal, na sua irreversibilidade’’.

Nam june Paik.

Integrante do Fluxus trabalhou conjuntamente com john cage e Stockhouse, influenciado pela musica eletrônica, começa seus experimentos com o vídeo na década de 1960. É considerado o Pai da videoarte. Sua obra ‘’ TV Magnet’’, na qual, ao aproximar da tela do aparelho de televisão um imã, distorce as imagens. Da inicio a uma centena de experimentos com o vídeo abre espaço nas galerias de arte para o vídeo.

O Começo?!

Reconhecido com uma das primeiras videoarte feitas no país, ‘’M3X3’’. Uma coreografia para vídeo de Analivia Cordeiro para um festival de Edimburgo, gravada pela TV. Cultura, São Paulo em 1.973.

Primeira geração.

Os experimentos com o videoarte ligados as artes visuais começa efetivamente em 1975 no Rio de Janeiro com a colaboração de Jom Tob Azulay. A grande chegada de um Portapack dos E.U.A. Artistas desta geração: Sonia Andrade, Anna Bella Geiger. Ivens Machado, Paulo Herkenhoff, Letícia Parente, Miriam Danowski, José Roberto Aguilar.

‘’ No Brasil, um dos raros momentos em que as artes figurativas baseadas nas imagens técnicas (fotografia, cinema principalmente) estiveram em sintonia com as tendências da visualidade contemporânea foi no período das resistências á ditadura militar, quando posturas mais experimentais de criação foram adotadas...’’’

Geração dos anos 80.

‘’ O horizonte dessa geração é agora a televisão e não mais o circuito mais sofisticado dos museus e galerias de arte, (...) tendências do documentário e á temática social.”

Uma característica que marca na década de 80 são os Coletivos de artistas que desenvolveram trabalhos de cunho engajado.


TVDO: Tadeu Jungle, Walter Silveira, Ney Marcondes, Paulo Priolli e Pedro Vieira.

Olhar Eletrônico: Marcelo Machado, Fernando Meirelles, Renato Barbieri, Paulo Morelli, Marcelo Taz.

Otavio Donasci (videocrituras)- Trabalho inovador, que coloca o corpo em confronta mento com a maquina. Criando um corpo fragmentado, onde a cabeça eletrônica ou outras partes do corpo substituídas por uma tela distorcem a percepção do que é o corpo humano.

Década de 90 a nova geração:

Esta geração não esta interessada com o engajamento artístico e político, como na década anterior, mas trata o vídeo com uma estética mais refinada por conta dos avanços digitais. Tem uma preocupação estética maior, como no inicio da década de setenta.

Artistas: Marcondes Dourado, Eder Santos, Lucas Bambozzi, Sandra Kogut, Cao Guimarães Adriana Varela.

Referência bibliografica: ''mande in brasil''. Arlindo Machado.